Hoje dia 29 de setembro de 2012, Festa dos Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael, teve início em Beja, o nosso Ano Pastoral tendo como lema "Tende Fé", inspirado no Ano da Fé que terá lugar de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, recordando e celebrando o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica, que é um dos mais belos frutos do Vaticano II.
Neste encontro convocado pelo nosso Bispo, estiveram presentes as 4 comunidades, assim representadas: Vila Nova de São Bento 14 pessoas, Vila Verde de Ficalho 2 pessoas, Sobral da Adiça 3 pessoas e A-do-Pinto 2 pessoas, acompanhadas pelo Pe. Francisco, pároco destas comunidades.
O dia teve início com a Oração de Laudes, pelas 10 horas, seguido de apresentação por Arciprestados. Após esta apresentação tivemos um tempo de formação sobre o tema " Fé e Missão" - dimensão profética, seguido de uma pausa para convívio e depois foi a apresentação do programa Pastoral para o ano 2012-2013.
Após o almoço partilhado, o Padre Francisco e a Joana Valente participaram na reunião da Pastoral Juvenil, para programação do Ano Pastoral, enquanto o restante grupo esteve no encontro geral, com um espaço de animação musical.
Ao terminar o dia, e antes da Eucaristia, o Senhor Bispo, que neste dia completava 16 anos de ordenação Episcopal, apresentou em linhas gerais, o Sínodo Diocesano.
O dia terminou com a celebração da Santa Missa, onde foi convocado solenemente o Sínodo Diocesano, com o "Decreto de convocação do 1º Sínodo Diocesano", que foi motivo de ovação geral.
Votos de um bom Ano Pasroral para todos.
sábado, 29 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Convivio da Perregrinação a Itália
No próximo dia 6 vamos realizar o convívio entre os paroquianos que participaram na peregrinação a Itália.
O encontro faz parte:
10.45H - Acolhimento na igreja de São Francisco - Vila Nova de São Bento
11.00H - Celebração da Eucaristia
12.00H - Partida para Belmeque
13.00H - Almoço, durante o almoço temos a visualização de um filme sobre a nossa peregrinação.
O encontro faz parte:
10.45H - Acolhimento na igreja de São Francisco - Vila Nova de São Bento
11.00H - Celebração da Eucaristia
12.00H - Partida para Belmeque
Encerramento dos 150 anos da Dedicação da igreja de São Jorge de Vila Verde de Ficalho
De 28 de setembro a 7 de outubro, a Paróquia de Vila Verde de Ficalho encerra as comemerações do aniversdário da Dedicação da sua igreja. Eis o programa:
Dia 3 e dia 5 de outubro
Encerramento das comemorações do 150º Aniversário da dedicação da Igreja de São Jorge de Vila Verde de Ficalho
Dia 28 (sexta-feira)
19 Horas – Eucaristia com Vésperas da Dedicação da Igreja de São Jorge
21 Horas – Início da Catequese de Adultos
Dia 29 (sábado)
10Horas – Participação nas atividades de início de Ano Pastoral com o nosso Bispo (Beja)
Dia 30(Domingo)
12Horas – Solene Eucaristia aniversaria da Dedicação da Igreja
19 Horas – Eucaristia
Dia 6(sábado)
21 Horas – Procissão com a Imagem do Imaculado
Coração de Maria do Nicho para a Igreja de São Jorge
22 Horas – Concerto Mariano e de abertura do Mês
das Missões
Dia 7 (Domingo)
16.00 Horas - Início da catequese da infância
16.30 Horas – Solene celebração Eucarística,
17.30 Horas – Procissão da Renovação
da Consagração da freguesia ao Imaculado
Coração de Maria
19 Horas – Eucaristia
Durante o mês de Outubro o Rosário será as 18.30 Horas, na igreja.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Peregrinação a Itália, berço da Cristandade
No passado dia 26 de julho um
grupo de 33 pessoas das paróquias de Vila Nova de São Bento, Vila Verde de
Ficalho, Sobral da Adiça e da comunidade de A-do-Pinto partiu em plena
madrugada rumo ao Aeroporto da Portela, em Lisboa. O grupo fervilhava, ao pensar
na viagem de avião, mas principalmente pela perspetiva de uma semana em
peregrinação por Itália, o berço da Cristandade e a terra onde viveram tantos
santos e santas por nós venerados. Em Grândola juntou-se a nós a Catarina,
sobrinha do Pe. Francisco, e no aeroporto o grupo ficou completo com dois
angolanos, a Judith e o Kiangeben.
Partimos em direção a Veneza
onde aterrámos perto da hora de almoço e viajámos de barco até à Praça de São
Marços. Esta pequena viagem foi suficiente para admirar a beleza da cidade que
surge das águas. Visitámos a deslumbrante Basílica de São Marcos onde se
encontra o túmulo do Apóstolo e onde celebrámos Eucaristia. Em seguida
visitámos o Palácio dos Doges, antigo palácio onde era governada a cidade e
onde eram condenados os criminosos que passavam pela famosa Ponte dos Suspiros
a caminho da prisão. Tivemos então algum tempo livre, ao final da tarde, que
aproveitámos para um inesquecível passeio de gôndola.
No dia seguinte visitámos
Pádua e a sua bela Basílica de Santo António onde rezámos junto ao túmulo do
Santo português e celebrámos Eucaristia. Partimos em direção a Florença onde
visitámos a Piazza della Signoria onde era governada a cidade, a Igreja da
Santa Cruz que guarda os túmulos de Galileu Galilei entre tantos outros. Continuámos
a nossa visita a Florença com a Basílica de Santa Maria della Fiore, uma
monumental catedral completamente revestida a mármore branco, rosa e verde.
Admirámos o Batistério da cidade, fora da Catedral, com uma porta em ouro
maciço com cenas do Antigo Testamento. Concluímos a visita na Ponte Velha, uma
ponte ladeada de ourivesarias e com uma passagem superior para que a poderosa
família Médicis não tivesse que contactar com a população para atravessar a
ponte.
No terceiro dia da nossa
peregrinação fomos até Assis, cidade natal de São Francisco e de Santa Clara.
Rumámos à Porziuncula, a singela capela fora de Assis que São Francisco
encontrou em ruínas e, estando aí a rezar num momento de profunda crise
interior, falou-lhe Cristo de um cruxifixo bizantino: Francisco, reconstrói a
minha Igreja. São Francisco reconstruiu aquela capela como símbolo da igreja
material, e fundou a Ordem Franciscana para a reconstrução da Igreja imaterial.
Visitámos a igreja construída no local onde era a casa do Santo, e a sua
Basílica onde celebrámos Eucaristia. Visitámos também a Basílica de Santa
Clara, outra grande Santa de Assis que seguiu os passos de São Francisco. Ao
entardecer fizemos, comovidos, o percurso de 3 quilómetros que os franciscanos
percorriam de Assis à Porziuncula onde rezá- mos o terço e participámos numa
procissão pela paz.
No quarto dia seguimos os
passos de São Bento e fomos até Subiaco. Celebrámos Eucaristia no Mosteiro
dedicado à irmã gémea de São Bento, Santa Escolástica, e visitámos com grande emoção
a gruta onde São Bento viveu durante três anos isolado do mundo. Este foi um
dos momentos fortes da Peregrinação. Foi impressionante contemplar a pobreza
onde o Santo Padroeiro viveu, num local tão inóspito, tão inacessível… Foram os
frades do convento que existia por cima da gruta que o tornaram superior do
Convento e que o tentaram envenenar por considerarem a sua Regra muito
exigente. Foi nesse local que o corvo tirou o pão a São Bento, salvando-o da
morte certa. De seguida fomos até Montecassino para onde São Bento se dirigiu
depois deste episódio e onde fundou o seu primeiro convento da Ordem
Beneditina. Mais uma vez num sítio muito elevado e isolado, surge um mosteiro
magnânimo dentro do qual está a Basílica de São Bento e Santa Escolástica. Dentro
da Basílica rezámos junto aos túmulos destes dois santos. Ao entardecer
entrámos em Roma, a cidade eterna, ao som do Hino Pontifício: “Ó Roma eterna,
dos mártires, dos santos!”
No quinto dia começámos por
visitar a Basílica de Santa Maria Maior e a Escada Santa, trazida do palácio de
Pôncio Pilatos onde Jesus foi condenado. Fomos à Basílica de São João de
Latrão, a primeira basílica da Cristandade, seguida da Piazza Navona. Fomos à
Igreja de Santo António dos Portugueses onde celebrámos Eucaristia. Deitámos a
moedinha na Fontana di Trevi, passámos pela Piazza de Espanha e subimos a
escadaria da Trinitá dei Monte.
No sexto dia viajámos no
tempo, até à Roma Antiga. Visitámos o Coliseu, o Arco de Constantino, o Fórum,
e vimos inúmeras ruínas de monumentos que testemunharam o poder do Império
Romano. Chegámos então a um dos locais mais importantes do mundo. Passámos a
fronteira e entrámos no Vaticano. Como diria o Pe. Francisco, estávamos em
casa. Visitámos algumas galerias do Museu do Vaticano e essa visita culminou na
lendária capela Sistina, repleta de pinturas magníficas, onde são eleitos os
Papas, sucessores de Pedro. Percorremos a Basílica de São Pedro e fomos até ao
túmulo do Apóstolo. “Tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja”
(Mt 16, 18). E assim foi. Por cima do túmulo do Apóstolo foi construída a maior
Basílica do mundo. Nesta Igreja grandiosa sentimo-nos tão pequenos… Junto ao
túmulo de São Pedro professámos a nossa fé e a fé da Igreja fundada sobre
Pedro, no início do ano da Fé (2012/2013). Terminámos a visita à Basílica
rezando perto do túmulo do Beato João Paulo II. Terminámos este dia na Praça de
São Pedro, essa magnífica Praça que liga o Vaticano à Cidade Eterna.
No sétimo e último dia da
Peregrinação acordámos muito cedo para irmos até Castelgandolfo, a residência
de Verão de Sua Santidade, o Papa. Chegámos perto das 8 horas e conseguimos
ficar perto do local onde iria decorrer a Audiência Papal que se iniciou às
10h30. Ouvimos, emocionados, um Padre indicar que assistiam à Audiência
peregrinos da Paróquia de Vila Nova de São Bento, Beja. Foi imensa a emoção de
ver o Papa tão perto de nós, de o ouvirmos falar em português, de recebermos a
sua bênção, para nós e para aqueles que amamos… Depois deste momento
inesquecível e de grande comunhão e unidade com a Igreja Católica Apostólica
Romana da qual fazemos parte, fomos até à Basílica de São Sebastião onde
visitámos as catacumbas onde eram sepultados mártires cristãos mortos em Roma
mas também cidadãos anónimos. Na Basílica de São Sebastião venerámo-lo no seu
túmulo e celebrámos Eucaristia. Seguimos para a Basílica de São Paulo fora de
Muros onde se encontra o túmulo de São Paulo. Depois desta belíssima Basílica
dirigimo-nos ao Aeroporto de Leonardo Da Vinci, em Roma, e partimos de volta a
nossas casas, muito mais ricos do que fomos. Esta peregrinação foi muito
importante para todos aqueles que nela participaram. Voltámos diferentes, com a
fé fortalecida pelo exemplo dos Santos e pelos locais onde peregrinámos, pelas
dificuldades próprias do peregrinar e pela graça de sentir que Jesus caminhava
connosco.
Teresa Romeiro Valente
Maria Cristina Barroso
Joana Romeiro Valente
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