quarta-feira, 19 de março de 2014

Festa do Pai Nosso em Vila Nova de São Bento

No dia 15 de março, nas vésperas do dia do Pai, 19 de março as crianças do 2 ano de catequese da Vila Nova de São Bento, fizeram a festa do Pai Nosso, prevista pelo seu catecismo.
A catequista Maria Isabel com a colaboração das mães das crianças prepararam a celebração. Na homilia o Senhor Padre falou da importância da Oração e de um modo especial da Oração do pai Nosso. Após a homilia as mães entregaram aos seus filhos a oração do Pai Nosso e as nossas crianças comprometeram-se a reza-la todos os dias.
No final da Eucaristia tiramos a foto para ficar como recordação deste momento.

Início da Quaresma

No dia 5 de março, quarta-feira, com a celebração das cinzas deu-se início nas Paróquias ao tempo Santo da quaresma que nos irá conduzir à Páscoa da Ressurreição.
O dia começou com oração de Laudes na Igreja de são Francisco em Vila Nova de São Bento e depois a celebração da Eucaristia nas várias Paróquia assim às 11 horas foi na comunidade de A-do-Pinto, às 15 horas  na Paróquia do Sobral da Adiça, às 18 horas na Paróquia de Vila Verde de Ficalho juntamente com oração de Vésperas e às 19.15 horas na Paróquia de Vila Nova de são Bento.
Sendo dia de semana, mesmo assim as igrejas estavam compostas.
Na missa procedeu-se à Bênção das cinzas, elaboradas a partir dos ramos da Procissão de domingo de Ramos do ano anteiror, que depois foram colocadas nas cabeças das pessoas num ritual muito antigo da tradição da Igreja.





Dia Mundial do doente

No dia 11 de fevereiro dia de Nossa Senhora de Lourdes e dia Mundial do doente, o Padre Francisco celebrou Eucaristia no Lar de São Bento.
A anteceder a Eucaristia houve preparação para o Sacramento da santa Unção.
Na Eucaristia alguns utentes do Lar bem como da comunidade paroquial receberam o Sacramento da unção dos doentes.
Após a celebração da Eucaristia o senhor Padre visitou alguns utentes acamados e ministrou-lhes também o Sacramento da santa unção.










Dia de Nossa Senhora das Candeias nas Paróquias

No dia 2 de fevereiro, dia da apresentação do senhor também conhecido por dia de Nossa Senhora das Candeias, as Paróquia celebraram este dia com a Bênção das velas e a procissão por algumas ruas das localidades.
Repetido o gesto de Maria e José com a o menino Jesus também alguns elementos das comunidades foram apresentados e receberam a bênção prevista pela igreja.


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Homilia do Papa Francisco, no encontro com os catequistas

1 . “Ai dos despreocupados de Sião e daqueles que se consideram tranquilos, ... deitados em leitos de marfim” (Am 6,1.4 ), comem, bebem, cantam, se divertem e não se preocupam com os problemas das outras pessoas.
Estas palavras do profeta Amós são duras, mas chamam a atenção sobre um perigo que todos nós corremos. O que é que este mensageiro de Deus denuncia, o que é que coloca diante dos olhos de seus contemporâneos e até mesmo diante de nossos olhos hoje? O risco do conforto, da comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de colocar no centro da nossa vida o nosso bem-estar. É a mesma experiência do rico do Evangelho, que vestia roupas de luxo e todos os dias se dava abundantes banquetes; isto era importante para ele. E o pobre que estava à sua porta e não tinha nada para matar a fome? Não era problema dele, não lhe dizia respeito. Se as coisas, o dinheiro, a mundanidade se tornam o centro da vida, elas nos prendem, nos possuem e nós perdemos a nossa própria identidade de homens: olhem bem, o rico do Evangelho não tem nome, é simplesmente “um rico”. As coisas, o que possui, são o seu rosto, não tem outros.
Mas tentemos perguntar-nos: por que é que isso acontece? Como é possível que os homens, talvez também nós, caiamos no perigo de encerrar-nos, de colocar a nossa segurança nas coisas, que no final das contas nos roubam o rosto, o nosso rosto humano? Isso acontece quando perdemos a memória de Deus. " Ai dos despreocupados de Sião", dizia o profeta. Se não há memória de Deus, tudo fica nivelado, tudo vai para o ego, para o meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros, perdem a consistência, não contam para nada, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter. Se perdemos a memória de Deus, até nós mesmos perdemos consistência, até nós nos esvaziamos, perdemos o nosso rosto como o rico do Evangelho! Quem corre atrás do nada torna-se ele mesmo um nada – diz outro grande profeta, Jeremias (cf. Jer 2,5 ) . Nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus, não à imagem e semelhança das coisas, dos ídolos!
2 . Agora, olhando para vocês, me pergunto: quem é o catequista? É aquele que protege e nutre a memória de Deus; a guarda em si mesmo e sabe despertá-la nos outros. É bonito isso: fazer memória de Deus, como Nossa Senhora que, diante da ação maravilhosa de Deus na sua vida, não pensa na honra, no prestígio, nas riquezas, não se fecha em si mesma. Pelo contrário, depois de ter acolhido o anúncio do Anjo e de ter concebido o Filho de Deus, o que faz? Vai, visita à anciã parente Isabel, também grávida, para ajudá-la; e no encontro com ela o seu primeiro ato é a memória do atuar de Deus, da fidelidade de Deus na sua vida, na história do seu povo, na nossa história: “A minha alma engrandece ao Senhor ... pois olhou para a humildade da sua serva... de geração em geração a sua misericórdia " (Lc 1,46.48.50 ) . Maria tem memória de Deus.
Neste cântico de Maria tem também a memória da sua história pessoal, a história de Deus com ela, a sua própria experiência de fé. E assim é para cada um de nós, para cada cristão: a fé contém precisamente a memória da história de Deus conosco, a memória do encontro com Deus, que se move primeiro, que cria e salva, que nos transforma; a fé é memória da sua Palavra que aquece o coração, das suas ações de salvação com que nos dá vida, nos purifica, nos cura, nos alimenta. O catequista é precisamente  um cristão que coloca esta memória ao serviço do anúncio; não para se mostrar, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo o que Deus revelou, ou seja, a doutrina na sua totalidade, sem tirar ou acrescentar.
São Paulo aconselha especialmente ao seu discípulo e colaborador Timóteo uma coisa: “lembra-te, lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, que eu anuncio e pelo qual sofro (cf. 2 Tm 2, 8-9). Mas o apóstolo pode dizer isso porque ele se lembrou primeiro de Cristo, que o chamou quando era um perseguidor dos cristãos, o tocou e transformou com a sua Graça.
O catequista, então, é um cristão que carrega consigo a memória de Deus, se deixa guiar pela memória de Deus em toda a sua vida, e sabe como despertá-la no coração dos outros. Isso é exigente! Compromete toda a vida! O que é o mesmo Catecismo, senão memória de Deus, memória da sua ação na história, do seu ter-se feito próximo em Cristo, presente na sua Palavra, nos Sacramentos, na sua Igreja, no seu amor? Caros catequistas, pergunto-lhes: nós somos memória de Deus? Somos realmente como sentinelas que despertam nos outros a memória de Deus, que aquece o coração?
3. "“Ai dos despreocupados de Sião", diz o profeta. Qual o caminho a ser seguido para não virar pessoas “despreocupadas”, que colocam a sua segurança em si mesmas e nas coisas, mas homens e mulheres da memória de Deus? Na segunda leitura, São Paulo, escrevendo a Timóteo, dá algumas indicações que podem marcar também a trajetória do catequista, o nosso caminho: seguir a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão (cf. 1 Tm 6 , 11) .
O catequista é homem da memória de Deus  se tiver um relacionamento constante, vital com Ele e com os outros; se for homem de fé, que confia realmente em Deus e coloca Nele a sua segurança; se for homem de caridade, de amor, que vê a todos como irmãos; se for homem de “hypomoné”, de paciência, de perseverança, que sabe lidar com as dificuldades, provações, fracassos, com serenidade e esperança no Senhor; se for  homem manso, capaz de compreensão e de misericórdia.

Peçamos ao Senhor para sermos todos homens e mulheres que guardem e alimentem a memória de Deus na própria vida e saibam despertá-la no coração dos outros. Amén.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Retiro Anual

Cumprindo aquilo que o Direito Canónico, obriga, o retiro anual, nos dias de 17 a 21 de junho, o Padre Francisco juntou-se ao Diácono José Bravo, que realiza o retiro de preparação para a Ordenação
 que terá lugar no próximo dia 7 de junho, pelas 17 Horas na Sé de Beja.
O retiro está a ter lugar na Casa do Missionários do Verbo Divino em Tortosendo.
Rezamos, descansamos e contemplamos as maravilhas de Deus, na obra da Criação.
Imaginem que há neve na serra da Estrela (Torre) a dois dias do início do Verão.
O retiro está a ser pregado pelo Pe. Valente de Almodôvar.
Eis algumas fotos.